3 de ago. de 2010

Se eu pudesse me esconder
eu fugiria.
Se eu pudesse esquecer
me perderia.
É sempre assim que me encontro.
Me divido nas palavras
e deixo as frases se formarem.
Encontra e se confunde.
Esquece o prazer atrás de um sorriso.
Se esconder, perder o juízo.
Tão curto o espaço, não sou o que faço.
Não ouço o que eu digo, não fico mais aqui.
Eu te impresto o que é seu
e não digo nada, pro sonho que se esqueceu.
Mas quando retorna ninguém pode impedir.
Não pode seu o anjo mal e sentir-se Deus.
De acordo com o que interessar.
É tão cego esse olhar.
Não é vitória, não vê amor.
Somente um respiro, é precisa essa dor
pra não perder no vazio, mais terrível e eficaz.
Que me leva e me trás, não poupa o momento
não chora a desilusão de ser um vento
que um sopro leva.
Que tem a cura e a culpa
a fome e o medo
a duvida e a verdade de não ter, não saber.
De querer outras formas.
E sempre tentar outro lugar.

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