É uma espécie petrificada.
é um lugar, um nome.
Pra onde vai dessa vez?
É toda a estupidez, é tudo
o tudo que se desfez.
Bem mais perdido, bem mais longe.
Só não vou chorar essa morte.
Não vou me esconder do que procurei.
Onde eu encontro, eu busco, eu sei.
Aonde guardar tanta vida?
Não posso mais me dissolver, me transformar.
Não posso mais me distrair, nem me calar.
Continuo procurando, sonhando, crescendo.
Em que tempo estou vivendo?
Eu subo tão alto a vertigem me excita
me explica, me limita.
Então eu vago pela escuridão.
Não quero a luz, não quero a cruz.
Quero voar.
Da escuridão eu sou toda sua duvida.
Estranho é o perfeito.
Insano é o desejo.
No caminho não estou sozinho
e já nem sei se é bom.
O que me ajuda, me confundi.
E se me querem assim
Eu sou a parte de mim, que não me quer
que me entrega, que me tira tudo
que me atira pro mundo.
Me liberta e arranca o coração
toma meu sangue, prende minhas mãos.
3 de ago. de 2010
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Muito bom mesmo!
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog muito massa!Sucesso
ResponderExcluire sempre venho ti visitar hehe
beijokas Tulipais
Poesia linda. A indefinição do encontro com o eu, ou desencontro... A sutileza das palavras e as rimas tão orgânicas!
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