19 de set. de 2010

Porque cobrar um sentimento?
As minhas verdades são fragmentos.
Eu acho que já nem tento
Eu acho que já não tenho mais.
É a simplicidade que me trás.
Mas teu egoísmo não te deixa entender.
De tudo que sobrou, um pouco mais a perder.
E então abraço esse vazio, pra tentar me acolher.
Em toda escolha um pretexto pra fugir.
Em outra fuga, uma lágrima pra sorrir.
Pra sempre, só as palavras que deixei.
É tão pouco, mas é bem mais do que sei
E o meu mundo não parou
ele deu um tempo, pra mostrar que despertou.

13 de set. de 2010

A verdade que se faz, que se esconde.
Se não estou onde vivo, não preciso de quem sou.
Meu paraíso é a dor.
Por mais fraco se desenvolve
Se é muito, te devolve o pouco que sobrar.
E se em um dia houver esperança
no fim de uma noite que não cansa, no sol a esperança.
Se for preciso escalar, eu busco eu chego.
Nas minhas duvidas, os meus medos.
E então enxergo o meu lugar.
Em um céu sem nuvens, um tempo a se fechar.
E mesmo sem motivo, calar por um grito.
Só um instinto, uma mão.
Sua fuga se acelera a um passo do chão.
Saber andar, por onde pisa, que te ensina a voar.
Não me prenda mais, nem me peça pra ficar.
Eu também sei vencer, eu sou eu quem volta pra contar.